Planejar o processo educativo é planejar o indefinido, porque educação não é o processo, cujos resultados podem ser totalmente pré-definidos,determinados ou pré-escolhidos, como se fossem produtos de correntes de uma ação puramente mecânica e impensável.Devemos, pois, planejar a ação educativa para o homem não impondo-lhe diretrizes que o alheiem. Permitindo, com isso, que a educação, ajude o homem a ser criador de sua história.
Menegola e Sant’AnnaEm se tratando de planejamento, estruturação de um trabalho, pensar em um plano único e acabado, pode ser um erro, um equívoco do que se pense sobre planejamento escolar.
Planejar já nos remete a um processo de pensar sobre algo, estruturar meios para atingir determinado objetivo. Pensar no contexto, no público que se deseja atingir é fundamental. Mas, e se as minhas expectativas não condizerem com o que planejei?
Estar preparado para os imprevistos, para situações que acabam levando o professor a seguir sua aula em outra linha, perceber na turma o que os atrai no momento e disso tirar proveito, deve ser algo que embora contraditório, precise estar inserido no planejamento da aula proposta.
Ser flexível em determinadas circunstâncias, pode resultar em um trabalho mais produtivo do que o que se havia planejado inicialmente.
